7.2.11

Weird West nos quadrinhos - Torre Negra, nasce o Pistoleiro

Esta semana, pensei em fazer uma série a respeito do que o leitor brasileiro de histórias em quadrinhos pode encontrar nas bancas e livrarias com a temática Weird West, aquela mistura de bangue-bangue e ficção fantástica. As inspirações para isso são duas, uma da literatura, outra do cinema. Primeiro, é claro,  Cursed City - Onde as almas não têm valor, da editora Estronho, coletânea pioneira neste gênero no país, da qual terei a honra de participar com o conto "Domingo, Sangrento Domingo". A segunda motivação é ter sido convidado para a cabine de imprensa da refilmagem que os irmãos Coen fizeram do faroeste clássico Bravura Indômita (eu sei que não se trata de uma obra Weird, mas é tão raro termos a chance de assistir a um genuíno faroeste no cinema que merecia a comemoração). O filme deverá ser resenhado por aqui, quanto aos quadrinhos, serão apenas algumas dicas breves, nada muito aprofundado. É somente uma lista de sugestões para quem quiser ir se acostumando ao tema enquanto aguarda o lançamento da Cidade Amaldiçoada do século XIX.



A primeira dica é a edição encadernada dos quadrinhos derivados da longa série de romances Torre Negra, de Stephen King. Torre Negra - Nasce o Pistoleiro saiu no Brasil primeiramente em edições separadas pela Panini, em bancas, mas o material foi totalmente compilado, com as sete edições e mais alguns extras luxuosos, pela Suma de Letras em um álbum de capa dura que pode ser encontrado em livrarias. Tendo o romancista como diretor criativo e diretor executivo do projeto, o spin-of foi produzido por um trio de respeito das HQs: Peter David nos roteiros e a arte dividida por Jae Lee e Richard Isanove. Como revela o subtítulo, a ideia foi voltar no tempo e revelar a origem do protagonista dos livros de King: Roland Deschain, filho de Steven, da linhagem de Eld. Sendo assim, temos a chance de ver o treinamento do futuro Pistoleiro, os primeiros aliados e inimigos e seu batismo de fogo naquele cenário no qual tecnologia e feitiçaria convivem com caubóis armados e damas em perigo. A edição nacional é bem caprichada, com boa tradução, de Eduardo Tanaka; uma impagável carta aberta do próprio Stephen King (na qual ele revela outros projetos de HQs dos quais gostaria de participar); as capas originais da minissérie e também suas versões alternativas desenhadas por vários artistas convidados; e ainda os mapas dos Baronatos de Nova Canaã e de Mejis. A editora anuncia para breve a continuação do projeto: A Torre Negra volume 2 - O longo caminho para casa. Quem não ler, esqueceu o rosto do próprio pai.

Um comentário:

Leonardo Peixoto disse...

Vão lançar ainda esse ano a adaptação cinematográfica de A Torre Negra . Ótima oportunidade para o blog voltar , não acha ? :)